quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Happy B-Day Nicholas Jonas!

Em 16 de Setembro de 1992, uma pessoa muito especial nasceu. Sim, hoje é o aniversário de Nicholas Jerry Jonas, Mr. President para a família, e apenas Nick para nós, as fãs. Ele esta fazendo 17 anos! Podemos dizer que se hoje os Jonas Brothers existem, é por causa dele... que desde pequeno tinha o desejo e objetivo de se tonar um grande músico.

Entre as características de Nick podemos citar:
- Inteligência - Ousadia - Determinação -

Nicholas sempre mostrou talento para a coisa, mas precisava dar um pontapé inicial, e o seu disco solo foi isso. Depois começou a cantar com os irmãos, e logo viraram esse fenômeno musical.
Além de ser notável sua habilidade com a música, podemos notar outra coisa também. Apenas com um sorriso ele derrete corações de meninas por todo o mundo. Seja sorrindo com a boca fechado, ou mostrando os dentinhos... ele faz as meninas se apaixonarem por ele.
Seu jeito tímido e misterioso faz os nossos corações baterem cada vez mais forte, mas é que ele consegue nos encantar pelo simples fato de existir. Músicas românticas, sorrisos perfeitos, jeito encatador e uma pitada de ar rock faz qualquer menina perder a cabeça não acham?
Além de tocar e cantar muito bem, ele ainda compõe lindas músicas junto com seus irmãos e sozinho também. Quem nunca se emocionou escutando A litte bit longer; Black keys; Sorry; Can't have you; Before the storm; Please be mine... entre muitas outras.
Acho que o que todas nós fãs, acima de tudo desejamos para o Nicholas é que ele se cure da Diabetes, tudo bem que ele controle e consiga viver a vida... but se ele não tivesse a doença seria much better! : )
Bom, acho que é isso... PARABÉNS NICHOLAS JERRY JONAS. Que você seja muito feliz e que todos os seus sonhos se realizem, porque você merece tudo de bom. Que Deus te abençoe e você continue sendo esse bom menino que suas fãs amam.
Então meninas, façam como eu e festejem o aniversário do nosso Divo!

Essas fotos eu tirei no ano passado, infelizmente esse ano não deu pra fazer a mesma coisa, but eu comemorei pedindo a Deus que sempre esteja com o Nick e o livre de coisas ruins.

O Brasil te ama, e eu também :)

Nickiss, meninas!
Com carinho, Juliana.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quando o sonho se torna realidade - 2ª Temporada - QSTR.2


Título: Quando o sonho se torna realidade. 2ª Temporada.
Autora: Miss Juliana / Júh.
Genero: Hetero / Romance / Drama / Comédia.
Classificação: Livre. (gosto de liberdade pra escrever)
Sinopse: A volta de Bella para o Brasil a fim de ajudar sua família será uma grande prova para seu namoro. Será que Nick aguentará ficar sem a namorada? Um amor pode mesmo sobreviver a essa distância? Isabella passará por uma prova de fogo, quando sua vida tomar um rumo totalmente inesperado ao que sempre pensou e sonhou.
Restrição e/ou Observação:
- Você só vai entender a história se ler a 1ª temporada, então leia.
- A vida sempre vai ser uma montanha russa e tanto, você só tem que saber o tempo certo das coisas.

Bom, sempre quando formos falar sobre essa história, vamos a falar assim QSTR2, pra gente não ter que escrever o título todo ok?
Não se esqueçam de comentar e me dizer o que estão achando, isso é importante! Porque assim pode cada vez melhorar mais&mais.

Então é isso, e MUITO OBRIGADA por lerem!

Beijos, Juliana.

Agradecimento aos leitores.

HEY, TODO MUNDO!

Gente, nossa eu nem acredito que terminei essa história! :O Depois de tanto tempo pensando no que eu escreveria e se realmente iria agradar, eu consegui terminar.

Quero agradecer a quem leu e comentou e a quem leu e não comentou.
MUITO OBRIGADA, vocês me deram mais um dia feliz em vida nada mole vida de 'escritora' \o/ e desculpe se tive alguns erros de português ok? as vezes eu estou tão empolgada que esqueço de revisar o que escrevo, ohahoahos :P

Eu realmente amei escrever essa história sabiam? Nossa, foi algo bem diferente do que eu estou acostumada a escrever, imaginar, a tudo! Nunca pensei que fosse escrever uma história tão 'forte' como essa. Com todas essas coisas que acontecem e tudo mais, me sinto quase como uma Glória Perez [? - não, não ainda preciso crescer e MUITO.

Então meu povo amado e querido, que confiou em mim e continuou me acompanhado durante todo esse longo tempo, eu deixo o meu agradecimento a todos. É uma grande honra pode escrever e fazer com que vocês leiam e (principalmente) gostem das minhas histórias.

Essa é a 2ª história que eu termino, e AH QUE TUDO *-* E eu gostaria de dizer que vocês (minhas leitoras amadas) me ajudam muito sabiam? Não acreditam? :O
Veja só como ajudam...
1° por causa da 'pressão' de ter que terminar uma história, estou mais responsável com as minhas tarefas.
2° estou mais criativa do que nunca.
3° tenho cada vez mais vontade de escrever.
4° me sinto bem mais feliz.
5° AMO CADA VEZ MAIS TUDO ISSO!

E só, porque se eu ficar contando aqui como vocês me ajudam, eu nem saio daqui hoje hein! ;)

E minhas florzinhas, não se preocupem que postarei uma nova história em breve!

Obrigada minhas amadas, e NÃO SE ESQUEÇAM DE COMENTAR.

Beijonas!
Com amor, Juliana.

28° Capítulo DTDA - Final.

Eu e Nicholas corremos para os bastidores, lá tudo era festa e até um pouco de correria, já que todos estavam ansiosos para ver Nicholas e os irmãos tocando. Eu, Ruth e Dani terminamos de ajudar os meninos a se arrumarem, enquanto tentávamos os acalmar um pouco, mas nossa! Parecia até que éramos nós três que íamos cantar de tão nervosas que estávamos.

Eles achavam graça e riam. Depois de tudo pronto, era a hora do show! As cortinas continuavam fechadas e uma música de introdução começou, estava chegando a hora deles finalmente mostrarem do que eram capazes.

Eles nos deram um beijo e se posicionaram no palco, e BUM! Um barulho foi ouvido e a cortina se abriu, era agora que o mundo iria conhecer os Jonas Brothers!

- Boa noite, nós somos os Jonas Brothers e estamos muito felizes com essa oportunidade de tocar para tantas pessoas! – Joe disse arrancando suspiros e gritinhos de algumas meninas.
- Então.... é hora do Rock! – Kevin gritou e eles começaram a tocar.

O show foi perfeito! Não é só porque eu era namorada do cara mais lindo da banda e nem porque fazia parte da família Jonas também, mas é que eles realmente tinham talento. Kevin e Nicholas tocavam guitarra e cantavam junto com Joe, em perfeita harmonia. E sem contar que os outros caras que participavam da banda era muito bons também, eu me senti honrada em conhecer todos eles, haha.

A platéia mesmo sem saber as músicas, gritava os apoiando. O show foi realmente tudo de bom, como banda iniciantes eles estavam se saindo muito bem. Músicas animadas, refrões fáceis de aprender e muita, muita, muita energia faziam parte do show, o que só contagiava mais e mais a platéia.

Depois de 01:30 de show, a platéia gritava o nome deles, e isso nos deixou muito felizes. Eles apresentaram a banda, falando o nome de cada pessoa e agradeceram saindo do palco com a sensação de dever cumprido. Afinal, com aquele show eles conseguiram assinar com a gravadora e iam lançar o tão sonhado disco deles.

Nicholas saiu do palco e correu para me abraçar. Eu olhei nos olhos e pude ver que ele estava chorando de felicidade, eu por minha vez ao ver aquela cena, não aguentei mais e deixei as minhas lágrimas de felicidade finalmente caírem.

O clima era de intensa alegria nos bastidores, todo mundo estava comemorando o sucesso da peça e dos Jonas Brothers. E no meio de tanta alegria, tanta festa, eu só pude agradecer a Deus por ter me colocado o Nicholas em minha vida, porque foi ele quem me mostrou a felicidade, me mostrou que milagres realmente acontecem.

- Entre tanta gente chata e sem nenhuma graça, eu encontrei você! – eu enquanto sorria, o olhando nos olhos.
- Você é um sonho se realizando. – ele sorriu enquanto me trazia pra mais perto dele.
- Eu já disse que te amo hoje? – perguntei sorrindo.
- Hum... acho que quero ouvir mais uma vez... - ele sorriu, enquanto eu aproximava meus lábios do ouvido dele.
- Eu te amo, Nicholas Jerry Jonas. – falei baixinho no ouvido dele, que riu.
- Eu te amo, Yasmim Alrit Tuig. – ele falou perto do meu ouvido, me fazendo ficar arrepiada, enquanto me puxava para mais um beijo apaixonado, fruto de um grande e belo amor.

FIM.

27° Capítulo - DTDA - Final.

Bom, Novembro acabou e quanto mais o tempo passava, mas os ensaios aumentavam. A banda de Nicholas com os irmãos parecia que estava dando certo, já que eles estavam prestes a assinar um contrato com uma grande gravadora, mas para isso precisavam fazer um show e ver se o público iria curtir.

E eu tive uma grande idéia, eles poderiam se apresentar depois da peça que iríamos fazer. Eu falei com o professor Rubens e ele aceitou numa boa, e disse que seria maravilhoso isso. Fizemos um esquema de divulgação, Fred e Ruth ficariam encarregados disso, já que não participavam atuando na peça da escola.

Já estava no meio de Dezembro e tudo estava pronto. O evento seria na próxima semana, no dia 23 e todos estávamos muito entusiasmados com isso. A banda de Nicholas ganhou o nome de Jonas Brothers, e quem decidiu o nome por incrível que pareça foi o irmão mais novo, isso mesmo o Frankie, ele disse que assim ficaria mais bonito. A semana passou rápida demais, o que nos deixou um pouco assustados.

E finalmente o grande dia chegou... eu e Nicholas ensaiávamos pela última vez, antes de entrar no palco.

- Acho que já está bom! – ele sorriu.
- Sim! Ai! Estou tão nervosa amor. – eu não conseguia ficar parada.
- Então me dá um beijo antes de entrarmos no palco minha vida! – Nicholas sorriu me puxando pra mais perto dele.
- Claro senhor, vai ser um prazer. – eu sorri e nos beijamos lentamente.
- Eu te amo, Yasmim. – ele sorriu me abraçando mais forte.
- Eu te amo, Nicholas. – eu sorri, lhe dando um novo beijo.

Ruth chegou e carinhosamente pediu que fossemos para o meio do palco, pois a peça começaria em 3 minutos. Posicionados corretamente, falas decoradas, e o desejo de tudo dar certo. É estávamos prontos.

A cortina se abriu e nós começamos, a peça estava sendo feita lindamente, tudo estava correndo bem, esta tudo perfeito. Nós observávamos a platéia que parecia encantada com tudo. A cada ação diferente, eles reagiam. Estava lotado de gente e isso nos deixava muito felizes e emocionados.

Após 1 (uma) hora de peça, a platéia ainda estava animada. Quando eu e Nicholas cantamos a música final e nos beijamos encerrando a peça... aplausos, assobios e mais aplausos eram ouvidos.

A cortina se abriu e todo o elenco estava lá, eu e Hillary até nos abraçamos de felicidade, foi uma cena incrível essa, rs. O professor Rubens estava todo emocionado quando foi agradecer a platéia no microfone e anunciar que em 10 minutos a banda dos meninos tocaria.

26° Capítulo - DTDA - Final.

Nos dias seguintes, tudo foi muito corrido. Nicholas começou a estudar muito pra poder recuperar o tempo perdido, ele não podia se dar mal nessas últimas provas de jeito nenhum. Ele sempre foi muito certinho com as coisas da escola, ou melhor dizendo, com tudo que ele se envolvia, e eu admirada muito isso nele.

As provas vieram e foi bem duro pra todos nós, mas todos conseguimos nos salvar, graças a Deus que nos ajudou tanto. Após a dura semana de prova, começaram os ensaios para a peça teatral que apresentaríamos na praça da cidade.

Eu estava adorando ensaiar mais um pouco, eu até me acostumei com todas essas coisas, esse ano com certeza foi uma coisa bem diferente na minha vida. Eu mudei muito, e tudo pelo Nicholas, já que eu queria ficar com ele, eu teria que me esforçar o máximo possível para me tornar a mesma menina humilde e doce de antes.

A grande surpresa para todos, foi o noivado de Kevin com Danielle. Eles realmente se amavam e isso era maravilhoso. Durante um jantar em que estavam presentes a toda da família Jonas, a família de Danielle e os meus tios, porque conheciam as duas famílias, que Kevin todo romântico pediu a mão dela em casamento.

- Bom, eu gostaria da atenção de todos por um momento. – ele sorriu para todos.
- Sim, pode falar meu filho. – sua mãe respondeu após todos se calarem.
- Hoje é um dia muito especial para mim e acho que para a Danielle também. – ele sorriu novamente – Senhor, eu amo a sua filha e ele sem sombras de dúvidas é a mulher da minha vida, a que eu escolhi para ser minha eterna companheira... – ele falava olhando para o pai da Dani – Então, eu tenho a sua autorização para pedir sua filha em noivado? – ele falou sorrindo e com o rosto um pouco vermelho.
- Kevin, você sabe que essa é uma decisão é muito séria e que deve ser bem pensada, mas eu acredito no seu amor pela minha filha, e sei que irá a fazer muito feliz. – o pai da menina sorriu completando – Você está autorizado a pedir minha filha em noivado.
- SÉRIO? – Kevin falou sem acreditar.
- Sim. – seu sogro sorriu.
- Meu Deus! Obrigado! – ele riu e nos fez rir também – Danielle, você quer se casar comigo? – perguntou olhando para a menina.
- LÓGICO! – ela sorriu o abraçando.
- AEW! – Kevin falou abraçando a noiva.
- O anel... – Frankie cutucou Kevin.
- Oh sim! – ele pegou o anel com o irmão e agradeceu, o colocando em seguida no dedo de Danielle.
- Que lindo! – ele falou toda emocionada colocando o anel no dedo de Kevin.
- Então... acho que temos que comemorar! – Sr. Paul falou, pedindo um brinde em homenagem aos noivos.

O jantar ocorreu bem tranquilo, todos estavam felizes com o noivado de Kevin e Danielle, eles se amavam tanto... era muito bonito ver um amor como o deles. Um amor puro e sincero, um amor de verdade. Além disso, eu nunca soube de nenhuma briga entre eles, Kevin e Danielle sempre estavam em sintonia e isso é maravilhoso.

domingo, 13 de setembro de 2009

25° Capítulo - DTDA

Ruth copiava as matérias e me ensinava em casa e o professor Rubens sempre ia me visitar, ele sabia que eu não aguentaria ir para a escola, sentar no lugar de sempre e ver que Nicholas não estava lá. O diretor me alertou sobre as muitas faltas que eu tive durante o ano, mas que ainda faltavam muitas para mim ser reprovada, eu respirei aliviada, ser reprovada só ia me deixar mais arrasada. Eu tive uma surpresa quando Fred que depois que Alex foi preso, voltou a falar comigo e com a Ruth, disse que estava namorando com a Hillary. Nós ficamos chocadas, tipo Fred e Hillary era realmente uma coisa que nunca pensamos em ver juntos. A Ruth até ficou com um ciúminho mas abstraiu, porque ela era apaixonada mesmo pelo Joe, e o namoro continuava firme e forte.

O mês de Novembro começou e para surpresa de todos, Nicholas iria sair do hospital, e pelo jeito que os médicos falavam ele não ficaria com sequelas por causa do tiro. Eu estava radiante, nunca fiquei tanto tempo sem olhar para aquele rostinho lindo. Eu juntamente com meus cunhados, organizamos uma festa surpresa pra ele, na casa da família Jonas. Chamamos todas as pessoas que conheciam Nicholas, e olha que não era pouca gente, nem eu sabia que ele conhecia tanta gente assim, rs. Eu preferi esperar o Nicholas em casa, junto com todas as outras pessoas. Só os pais dele que foram até o hospital o buscá-lo.

Eu estava ansiosa andando de um lado para o outro na sala, até que vi o carro da família Jonas parar em frente a casa. Eu avisei a todos e Danielle apagou a luz, todos escondidos, era a hora de esperar o meu Nicholas por o pezinho em casa pra festa começar. O Sr. Jonas entrou primeiro e então Nicholas e sua mãe entraram. Dona Denise acendeu a luz e a gritaria começou. Todos gritamos 'SURPRESA' e eu saí correndo em direção a Nicholas. Ele me olhou com o sorriso mais lindo do mundo e eu me joguei em seus braços.

- AMOR! - eu falei quando o abracei forte.
- EU TE AMO! - ele dizia enquanto me abraçava.
- Eu também te amo! Senti sua falta, senti muito sua falta. - eu o encarei, devia estar com uma cara de boba apaixonada mesmo.
- Ah Yasmim.... - ele sorriu e me deu um longo beijo.

O beijo tão esperado desde que ele passou por tudo aquilo, o beijo do felizes para sempre, o beijo do conto de fadas que vira realidade, o beijo que nunca vamos esquecer, o beijo que me fez perceber que nada poderia mudar o que eu sentia por Nicholas, que aquele amor era eterno, imortal, era e sempre será o amor perfeito.

Nós fomos parando o beijo quando percebemos que as pessoas batiam palmas a nossa volta, aquilo foi um momento muito especial, todo mundo ali naquela sala, sabia que nós nos amávamos e sabia que era pra valer. Depois que eu soltei o Nicholas, outras pessoas foram cumprimentá-lo, conversar, enfim... dar as boas-vindas. A festa ocorreu com tranquilidade, todo mundo estava feliz.

24° Capítulo - DTDA

Quando eu e Kevin chegamos a delegacia, senti algo estranho como se sei lá, uma sensação boa e ruim ao mesmo tempo. Eu não entendi o porque daquilo tudo, mas quem entenderia... não é mesmo? Fiquei o tempo todo ao lado do Kevin, ele mantinha uma postura de irmão mais velho e aquilo me deixava com menos medo. Era bom saber que estava sendo protegida, e ele era mesmo como se fosse um irmão mais velho pra mim, sempre com os seus conselhos geniais, com suas piadas sobre minhas camisetas e até sobre o modo como Nicholas olhava pra mim.

Na delegacia, topamos com Alex sentado em uma cadeira na sala ao lado de onde eu iria depor. Eu tenho que admitir que foi horrivel olhá-lo daquela forma, eu sei que ele não é nem de perto a melhor pessoa do mundo, mas é que desde que começei a ficar com Nicholas, começei a sentir pena do Alex, e eu pensava que um dia ele poderia mudar, que não precisaria mais fazer todo aquele jeitão de menino mau só pra ter moral ou para se sentir bem, ele podia ser uma pessoa melhor, mas talvez agora fosse tarde demais pra achar alguma coisa sobre ele.

Entramos na sala e o delegado pediu que eu começasse a falar tudo o que eu sabia. Eu contei sobre quando o Alex me agrediu, sobre as ameaças dele, e sobre o que aconteceu antes e na noite do crime. O delegado me escutava como se eu fosse o presidente dos Estados Unidos, eu fiquei um pouco nervosa quando ele disse que eu teria que ver Alex e falar aquilo na frente dele, já que o menino negava tudo. Kevin pediu que eu me acalmasse, e lembrou que aquilo era pelo Nicholas. Um policial trouxe Alex até a sala onde estávamos e pediu que ele se sentasse.

Alex me olhava com uma certa raiva, quando eu disse tudo o que sabia novamente, ele gritou, dizendo que era tudo mentira. Eu rebati, lógico, afinal o único mentiroso ali era ele. Alex começou a falar mal do Nicholas e Kevin não conseguiu se conter, ele partiu para cima do menino que temendo o que podia acontecer com ele, confessou o crime. Kevin me abraçou e disse que agora tudo estava resolvido. Ele tomou uma bronquinha por ter agredido Alex, mas o delegado viu que ele estava indignado por causa de todas aquelas mentiras.

Nós saímos da delegacia muito emocionados, porque finalmente a justiça tinha sido feita e Alex, não iria sair tão cedo dali, porque agora ele tinha feito algo muito, muito grave. Era triste ver um jovem ter esse destino trágico, mas foi ele próprio que procurou por isso, quando resolveu ir pelo pior caminho de um ser humano. O mundo de Alex parecia que estava desabando, porque além de ser condenado por causa da tentativa de assassinato, descobriram que ele ainda estava metido com coisas ilegais, tipo contrabando de armas e outras coisas.

Aquilo foi como uma bomba na família dele, a mãe do Alex que além dele cuidava de outros dois filhos pequenos ficou incosolável, ela falava que eu não podia ter feito aquilo com o filho dela, mas eu não fiz nada, ele é que só atormentou a minha vida e a do Nicholas. Eu fui humilde e pedi desculpas, mas ela não conseguia acreditar que o filho ficaria preso. Ela não queria acreditar, ela sabia que aquilo era culpa também do pai do menino que enquanto era vivo teve um comportamento lamentável. Aquela família era muito problemática, eu sempre soube, mas o meu assunto não era com eles, era com o Alex, o único que eu convivi mesmo.

Eu não consegui ver Nicholas naquele dia, fui impedida pelos médicos que disseram que era melhor afastá-lo das visitas. Eu não entendi aquilo, porque não deixar ninguém ver o menino? Porque eu não posso vê-lo? Será que a minha presença é tão ruim assim que eu posso fazer com que ele piore? Muitas dúvidas pairavam sobre a minha cabeça. Desde que isso aconteceu eu não fui ao colégio, estávamos no final de Outubro e as provas já estavam chegando novamente, eu nunca vi um colégio com tantas provas e testes. Os meus tios já tinham voltado de viagem e me deram uma bronca por causa de tudo o que aconteceu, disseram que eu não podia ter confiado tanto no Alex, que ele não prestava e milhões de coisas. Depois que pediram mais milhões de desculpas para os pais de Nicholas, que disseram que estava tudo bem e que eu não tinha culpa de nada, tudo ficou resolvido.

23° Capítulo - DTDA

Quando eu acordei, estava deitada em uma cama do hospital, estava com uma máscara de respiração e algumas fios ligados ao meu corpo, além do velho e tradicional soro na veia. Eu ia tirar aquilo de mim, quando fui impedida por Kevin.

- Ow, ow tá fazendo o que? - ele perguntou segurando minhas mãos.
- Tirando isso de mim, eu quero ver o Nick! - meus olhos se encheram de agua quando pronunciei o nome dele.
- Calma, ele está no quarto já. - ele falou dando um sorriso.
- Que? - eu pensei que não tinha escutado direito - Ele tá vivo? - perguntei sem acreditar.
- Sim! Ele tá vivo! - ele falou como se fosse óbvio aquilo.
- Mas... - eu ainda estava em choque - Eu pensei que...
- Oh sim! Perdão cunhada, me deixe explicar... - ele sorriu - O que você viu, não é bem o que você pensa... - ele fez uma pausa - Quando os médicos foram falar com meus pais, eles disseram que tinham retirado a bala de dentro do meu irmão, mas ele ainda corria perigo de vida por causa das 48h depois da cirurgia, mas que tivessem fé que ele podia sair dessa vivo e sem sequelas. - ele explicou.
- Mas o Joe... - eu falei baixo.
- Sim, o Joe pensou a mesma coisa que você, quando viu a mamãe chorar daquele jeito. - falou sério.
- Eu quero ver o Nick! - falei tentando me levantar.
- Não. Você ainda não pode vê-lo, você por acaso sabe que dia é hoje? - ele me perguntou.
- Ahm? Sei lá, hoje ainda é ontem? - falei confusa.
- Não, hoje já é outro dia. Você poderá vê-lo amanha, todos poderemos! - ele sorriu.
- Não Kev, AH QUE DROGA! EU QUERO VÊ-LO! - gritei com raiva.
- Para de gritar que aqui é um hospital. - ele reclamou.
- Tá me desculpe, senhor Kevin Jonas. - eu impliquei.
- É melhor assim. - ele sorriu - Você não deveria se esforçar muito.
- Porque não? - perguntei - E porque eu estou com tudo isso aqui em cima de mim? - apontei para os equipamentos médicos.
- Porque você desmaiou, teve uma crise de alguma coisa que eu esqueçi o nome e além de tudo isso, está doente, acho que com alguma coisa. - ele respondeu sério.
- Doente? - falei confusa.
- É, é. - ele pegou o prontuário médico do lado da minha cama - Aqui, você teve uma crise nervosa, e está com um resfriado.
- Ah, resfriado.. eu sempre tenho isso Kev. - falei calmamente.
- Então, enquanto você não se curar... vai continuar nesse quarto, presa. - ele me olhou sério - Você que sabe.
- Fala sério, por isso que não curto hospitais. - reclamei.
- Hum... - ele fez uma pausa - Yasmim, foi o Alex que atirou no meu irmão não foi? - ele me olhava sério.
- Sinceramente Kev, eu acho que foi. - eu abaixei a cabeça - Ele disse que faria algo contra ele... - a memória da conversa com Alex ecoou na minha mente.
- Meus pais deram queixa na polícia contra ele. - ele falava em um tom que mostrava uma certa raiva.
- Eles já o pegaram? - perguntei com um pouco de receio.
- Não, quer dizer... já mas falam que não tem provas suficientes para incriminá-lo! - ele falou com raiva.
- A polícia é lerda pelo que me parece. - falei encarando Kevin.
- Todo mundo já sabe o que aconteceu com o meu irmão. - ele disse meio por alto.
- Todo mundo sabe que o Nicholas pagou um preço alto demais por minha culpa. - eu falei um pouco desapontada.
- A culpa não é sua. - ele me disse.
- Não adianta, eu sei que a culpa é minha, e mesmo que todos digam o contrário... eu sei que no fundo todo mundo acha isso, porque é a pura verdade. - uma lágrima escorreu pelo meu rosto.
- Talvez... - ele tentava amenizar as coisas - Yasmim... escuta uma coisa. - ele me encarava - A minha família de ama, e mesmo com tudo isso acontecendo eles sabem que você é a menina certa pro meu irmão. - ele sorriu - Nada que o Alex faça vai conseguir mudar isso.
- Ah Kevin... - eu o abraçei um pouco emocionada com aquelas palavras.
- Calma, ele vai sobreviver, ele vai fazer isso por você. Afinal... ele chamou o seu nome durante a cirurgia.
- O que? - eu o encarei - Chamou o meu nome?
- É, como eu não sei, porque era pra ele tá sei lá, desmaiado... mas os médicos disseram que ele chamou o seu nome umas 4 vezes, eles até pensaram que tinha acontecido alguma coisa com você e perguntaram para os meus pais. - Kevin explicou.
- Nossa! - eu sorri - Ele pensou em mim! - eu sorri novamente.
- Lógico, eu já não te disse que ele te ama, cunhada? - ele sorriu também.
- É! - eu dei um novo sorriso - Uh, isso é pra mim? - eu apontei pra gelatina em cima da mesinha.
- É, você vai comer, é gelatina de morango. - ele sorriu.
- Eu não Kev, odeio gelatina de hospital. - fiz uma careta - Come você.
- Tá, mas você vai comer o bolo né? - perguntou.
- Ok, ok... o bolo eu como. - eu sorri.
- Muito bem. - ele disse me dando o bolo para comer.
- Obrigada. - eu falei antes de começar a comer.
- De nada. - ele sorriu e começou a comer a gelatina.

Kevin ficou ali comigo até a hora do almoço, quando Joe chegou trazendo algumas coisas minhas junto com Ruth. A menina me contava o que estava acontecendo lá fora, enquanto Joe via tv no quarto. Kevin foi almoçar com Danielle e seu irmão mais novo em um restaurante perto dali. Os pais dos meninos permanecaram no hospital, aguardando notícias do estado do filho. De tardinha eles foram conversar comigo, pedindo que eu não ficasse nervosa, e não perdesse a fé. Dona Denise era sempre tão sincera comigo, eu podia olhar nos olhos dela e ver exatamente o que ela estava sentindo naquele momento.

Uma semana se passou e eu ainda estava internada igual a Nicholas, mas eu teria alta hoje e iria na delegacia junto com Kevin depor. Eu ainda não tinha visto Nick, e isso me deixava um pouco aflita, porque eu não sabia direito como ele estava e ninguém me dava muito detalhes. O pai dos meninos me garantiu que pediria ao médico para que eu pudesse ver Nicholas pelo menos uma vez

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

22° Capítulo - DTDA

Eu bati a porta de casa e fui andando pela rua procurando qualquer coisa que me levasse até onde Nick estaria, tudo bem que era muito perigoso uma menina ficar andando pela rua a essa hora da madrugada, mas a única coisa que me importava era achar o meu amor.

Resolvi fazer o caminho até a casa do Alex pra ver se os achava, alguma coisa assim. Andei, andei e finalmente cheguei até a casa, bati na porta e a mãe do Alex me disse que ele não estava, eu fiquei um pouco nervosa e refiz o mesmo caminho. Durante a tempo em que andei eu não achei nada, olhei no celular e já eram 2 da manhã e nada do Nicholas.

Eu me sentei em um banquinho na praça, quando tive a idéia de ligar pro celular do Nick, vai que ele atende não é? Chamou, chamou e ninguém atendeu, meu corpo estava começando a ficar gelado, minhas mãos tremiam de frio e de nervoso principalmente.

Eu não tinha tempo de ficar ali sentada pensando em onde Nicholas estava, eu tinha que procurá-lo, eu tinha que encontrá-lo de alguma forma. Comecei então, a andar até a casa de Nicholas, talvez eu encontrasse alguma pista que me levasse até ele. O caminho estava escuro e eu parecia estar em um filme de terror. Ok, talvez eu esteja sendo um pouco dramática, mas é que parecia isso.... pelo menos na minha cabeça.

Eu andei por mais ou menos uns dez minutos, até que vi uns meninos de rua correndo e falando coisas do tipo 'vamos embora daqui', 'quem será que fez aquilo?'. Eu entrei na rua escura e deserta da onde eles saíram e ao andar um pouco mais, pude ver o que eu já esperava mas não queria acreditar que fosse possível. Nicholas estava caído no chão e ao seu redor uma poça de sangue começava a ficar maior, meus joelhos perderam as forças e me joguei por cima dele, tentando ajudá-lo de alguma forma.

Nicholas já estava ficando desfalecido em meus braços, eu tentava impedí-lo de fechar os olhos, entre o meu choro que parecia alto e barulhento eu podia escutar seus gemidos de dor. Eu peguei o meu celular e liguei para Joe, o menino tomou um susto e disse que estava a caminho e que era pra chamar uma ambulância. Eu disquei para a emergência e pedi que mandassem ajuda o mais rápido possível, era um caso de vida ou morte. Eu tentava fazer com que Nicholas me ouvisse, que se mantivesse acordado, que não desistisse de viver.

Fiquei abraçado ao corpo dele até que a ambulância chegou e os para-médicos os colocarem lá dentro, eu fiquei o tempo todo ao lado dele. Joe me ligou para saber notícias e disse que estava indo para o hospital junto com toda a família que já sabia que o menino corria perigo. Eu não podia pensar em perder Nicholas, eu já não tinha os meus pais... e agora o Nicholas? Não, isso realmente não podia acontecer.

Dentro da ambulância o clima era tenso demais, os para-médicos tentavam reanimar Nicholas mas nada adiantava, com o tiro que levou, ele perdeu muito sangue e isso estava complicando seu estado. Além disso parecia que a bala tinha perfurado alguma coisa, eu não sabia, eu não entendia o que eles falavam, eu só sabia e entendia que estava perdendo o meu Nicholas, o menino da minha vida, a quem eu amava tanto.

Quando chegamos ao hospital, a família Jonas já estava lá. Nós saímos da ambulância e Joe veio me segurar a pedido dos enfermeiros, eu não queria sair de perto do meu amor, eu não queria ficar longe dele. Eles levaram Nicholas até a sala de cirurgia aos gritos, pediam que saíssem da frente, que aquilo era uma emergência, que o menino podia morrer. Eu chorava como se fosse eu que estivesse naquela situação, a dor que eu sentia dentro de mim, a dor de perder alguém que você ama de novo, era bem pior do que tudo pra mim. Eu por já ter passado por aquela situação e por ter sofrido tanto, estava em desespero.

A mãe do Nicholas veio ao meu encontro e me abraçou, nós choramos juntas por um tempo, quando a família Jonas se juntou a nós duas em um abraço, cada um tentando consolar o outro. Eu me sentia culpada e mal conseguia olhar para os pais de Nicholas. Era terrível saber que tudo aquilo estava acontecendo era por minha causa. O tempo passava e ele continuava lá, sendo cortado, costurado ou sei lá o que, que os médicos estavam fazendo com ele. Meu coração estava pequenino, apertado, ele batia como se alguma hora fosse cansar e parar.

Após um longo tempo de espera e muito choro, as coisas continuavam iguais... sem nenhumas notícias de dentro da sala. Joe me levou para um canto e pediu que eu me acalmasse, ele me falava que eu tinha que ser forte, tinha que ser como uma rocha. Mesmo escutando o que ele dizia eu não conseguia, era pedir demais pra mim. Quando eu fui falar algo vi dois médicos saindo da sala de cirurgia e indo falar com a família Jonas, eles tinham uma expressão séria e dura, após ouvir o que eles disseram Dona Denise chorou mais alto e parecia que ia desmaiar, sendo amparada por seu esposo e Kevin. Eu olhei para Joe e senti meu coração bater devagar, ele balançou a cabeça como se lamentasse alguma coisa enquanto minhas pernas ficaram moles e Joe me segurou impedindo que eu caísse, meus olhos se fecharam devagar e tudo o que eu passei com o Nicholas estava ali como flahs dentro do minha memória.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Aviso.

OIIE POVO AMADO E QUERIDO DO MEU CORAÇÃO SALTITANTE.


Então, eu estou aqui avisando que vou demorar a postar um pouco... tudo por causa da minha rotina puxada de faculdade e por falta de inspiração. É isso tem acontecido frequentemente comigo e para não escrever 'coisas absurdas' eu optei por esperar um pouco já que a história está em uma parte decisiva para muitos personagens e também porque eu quero tudo perfeito. *-*

Me desculpem e não fiquem preocupados, eu postarei algum dia... a qualquer hora... ou talvez daqui a pouco, estou esperando meu humor melhorar :D
Ah gente, hoje eu faço 11 meses de namoro *-* e eu tive um sonho engraçado com os Jonas :O Eles adoram invadir os meus sonhos, esses meninos *-*

Então galerinha amada e cheirosa *-* Não me matem e NOSSA AMEI OS COMENTÁRIOS HEIN? ;)

Beijonas e chocolates pra voces!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

21° Capítulo - DTDA

Eu não sabia muito bem o que fazer agora, estava feliz tudo ter sido mentira, mas estava triste porque não desconfiei de nada antes. Eu fui muito tola em acreditar que ele faria algo desse tipo comigo, e fui mais tola ainda quando falei aquelas coisas horríveis para ele. Nicholas estava em pé me olhando, com certeza esperando alguma reação minha... só que eu não sabia muito bem o que fazer agora.

- Nicholas... – falei baixo me virando para ele.
- Oi – respondeu me olhando.
- Você pode me desculpar? – eu o encarava apreensiva.
- Você não tem culpa de nada. – ele me disse com ternura.
- Ah... eu não sei... – eu estava confusa.
- Não, você não precisa se sentir culpada agora ok? – ele se aproximou de mim, me envolvendo em um abraço.
- Isso não vai mais acontecer, eu prometo. – dizia enquanto apertava o meu corpo contra o dele.
- Eu sei... – ele me apertou com força.
- Então... – eu o encarei um pouco nervosa – É... ainda... somos... namorados? – falei com a voz um pouco abafada.
- Se você me quiser de volta, acho que sim. – ele deu um lindo sorriso.
- É, então eu acho que ainda somos namorados. – eu sorri, estava mais feliz do que nunca.
- Você não sabe quanto tempo eu esperei por esse momento, linda. – dizia aproximando o rosto do meu.
- Eu acho que sei. – eu apenas fechei meus olhos e esperei que os lábios dele chegassem de encontro aos meus depressa.

E como num filme em que o casal principal dá um beijo apaixonado após se reconciliar, eu e Nicholas voltamos a namorar. O clima de paixão pairava pelo ar, e ficava cada vez melhor. Nós ficamos no sofá da sala namorando até que o telefone tocou. Eu fui atender e a minha expressão de felicidade desapareceu do meu rosto.

- Começo da ligação -
“ Yasmin é você?”.
“O que você quer Alex?”.
“Yasmim, eu não fiz nada, é tudo mentira da Hillary e das amigas dela..”.
“Eu cansei de você cara, vê se me esqueçe”.
“Se você não ficar comigo, também não vai ficar com ele.”.
“Tchau Alex”
“Eu vou acabar com ele, você vai ver!”.
“Você não é nem maluco!”.
“Vamos ver então, se eu não sou!”.
“Alex, não faça isso!”.
“Agora é tarde demais, linda.”
- Fim da ligação -

Eu desliguei o telefone apavorada, não tinha forças pra falar direito, eu estava com medo... mas do que todas as outras vezes eu estava com medo de algo ruim acontecer. O meu coração estava acelerado, e a minha voz era fraca.

- Amor, o que aconteceu? – Nicholas gritava sem parar.
- O Alex... – meus pensamentos ainda estavam lentos demais.
- O que ele te disse? – ele me balançava – Yasmim! O que ele te disse! – ele gritou mais uma vez enquanto meus olhos enchiam de lágrimas.
- Ele disse que vai acabar com você, Nicholas! – eu falei rápido com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto.
- O que? – eu pude ver ele congelar.
- É, é isso que ele disse. – eu o olhava chorando.
- Isso não vai acontecer linda, fique calma. – ele me envolveu em um abraço aconchegante.
- Amor, por favor... fica aqui essa noite... – eu sussurrei em meio as minhas lágrimas.
- Eu não posso linda, calma nada vai me acontecer. – ele me olhava tentando me fazer parar de chorar um pouco.
- Nick! – eu estava nervosa – Eu não posso te perder ok? Eu não vou agüentar outra vez, eu preciso de você. – eu o abracei forte.
- Amor, eu já te disse... não vai acontecer nada comigo. – ele mantinha uma voz calma – Eu vou pra minha casa agora e você vai subir e tomar um banho para relaxar e quando chegar eu te ligo ok? – ele deu um sorriso.
- Tudo bem... mas você promete que vai direto pra casa e que vai me ligar assim que chegar? – eu o encarava ainda com algumas lágrimas no olhar.
- Sim amor, eu prometo! – ele sorriu e me deu um longo beijo – Então... amanha eu venho aqui te ver, tudo bem?
- Ok amor. – eu dei um selinho nele.

Nós fomos para a porta e nos despedimos, eu fiquei olhando pela janela Nicholas ir embora. Eu sentia algo dentro de mim, dizendo que ele deveria ter ficado essa noite na minha casa, mas ele era cabeça dura... ele não entendia essas coisas de pressentimentos.
Quando ele virou a rua, eu subi e fui tomar o meu banho. Realmente eu precisava relaxar um pouco, afinal de contas, aquela noite foi muito tensa. Entrei no chuveiro e fiquei um tempo lá pensando em tudo o que tinha acontecido. Percebi que todas as chances do Alex virar uma pessoa do bem tinham acabado com aquele telefonema, eu nunca pensei que ele iria se tornar aquilo. Nossa! Ele estava bem pior do que antes.
Pensei também em como a Hillary me odiava, a ponto de aceitar uma armação do Alex só para me prejudicar e roubar o Nicholas de mim. Será que um dia essa menina vai mudar, pensei enquanto tomava o meu banho.
A água estava quentinha, mas mesmo assim eu não consegui relaxar muito, precisava ouvir a voz do Nick dizendo que chegou em casa e estava seguro, pra mim poder dormir em paz. Eu fiquei mais um tempo no banho e depois saí... eu não queria acabar com a água do planeta assim tão depressa.
Fui para o meu quarto, troquei de roupa e fiquei mexendo um pouco no computador pra ver se me distraía até ele me ligar. Já eram pra lá das 1 da manhã e nada dele me ligar, já era pra ele ter chegado, porque da minha casa pra dele é são só trinta (30) minutos. O telefone tocou e eu dei um pulo da cadeira para atender.

- Começo da ligação -
“Alô cunhada?”
“Joe?”
“É! Cunhada, o meu irmão ainda esta aê?”
“Não Joe, tem 1 hora que ele já saiu daqui!”
“Sério? Nossa, ele ainda não chegou não.”
“Joe, para de brincar comigo, você tá falando sério?”
“Lógico, meus pais que pediram pra ligar ué.”
“JOE ACONTECEU ALGUMA COISA COM O NICK!”
“Será? Porque você esta gritando? O que houve?”
“CLARO! O ALEX JOE!”
“O que tem ele?”
“Ele disse que ia acabar com o Nick, ele disse isso hoje!”
“Meu deus! Eu vou avisar pros meus pais agora.”
“Isso! Eu vou sair pra procurar o Nick!”
“Não! Você fica em casa, deixa que eu e o Kevin vamos!”
“Não Joe, eu vou levar o meu celular, tchau”
- Fim da ligação -

Eu desliguei antes que o Joe pudesse falar alguma coisa, vesti minha calça jeans, peguei meu casaco e o celular. Eu nunca desci as escadas de casa tão rápido como dessa vez. Eu sabia, o meu pressentimento não é algo que se despreze, quando eu sinto essas coisas é porque algo ruim vai acontecer.

domingo, 16 de agosto de 2009

20° Capítulo - DTDA

No dia seguinte foi tudo normal, eu ignorei o Nicholas porque olhar pro meu fofinho junto com aquela lacraia da Hillary era demais pra mim. Fiquei o intervalo inteiro com o Alex, ela estava sendo muito agradável e a companhia dele, por incrível que pareça, estava me fazendo bem. Quando eu estava com ele, nem me lembrava do Nicholas direito, era como se eu entrasse em um outro mundo, um mundo sem sofrimento.

O mês já estava chegando ao final, quando os professores começaram a anunciar as provas e pedir relatórios sobre o trabalho em dupla. Mesmo não querendo mais olhar pro Nicholas, eu não tinha muita escolha. Tudo o que eu não queria era ficar sozinha com ele, isso era com certeza a coisa mais complicada de todas, até que Ruth teve uma ótima idéia! Formar um grupo de estudos, eu, ela, Nicholas, Fred e Alex. É, seria mais fácil se a Hillary e as chicletes dela não quisessem participar também, mas tudo bem... eu não tinha tempo pra gastar com elas, precisava me dedicar aos trabalhos.

Comecei a estudar feito uma louca para as provas que aconteceriam em Outubro. Todos estavam preocupados com as provas, porque as matérias estavam bem mais complicadas. A primeira semana de outubro chegou e as provas também, tudo ocorreu na mais tranqüila paz. Eu consegui me sair bem novamente, graças ao Nicholas porque mesmo separados e um pouco magoados com o término do namoro, continuávamos estudando juntos. Todo mundo dizia que não entendiam como conseguíamos aquilo, que éramos muito frios.

Quando não estava estudando, eu estava na rua com o Alex, sempre saíamos para passear, ir ao cinema ou mesmo ir andar sem rumo. Nós conversávamos muito, sobre tudo, ás vezes ele me questionava sobre o fim do nosso ‘caso’, mas eu não dava muita confiança e logo mudava de assunto.

Estávamos no meio do mês de Outubro quando eu comecei a ter um mau pressentimento, só que não sabia explicar o porque daquilo. No final de semana teria um churrasco na casa da família Jonas, eu fui convidada, mas preferi ficar em casa e já que meus tios tinham saído para uma viagem de última hora, eu chamei meu ex-antigo-novo amigo Alex para assistir um filme lá em casa.

Ficamos o sábado inteiro vendo filmes, acho que vimos três filmes consecutivamente, estava sendo um dia divertido. A noite chegou e Alex foi embora, ele me agradeceu pelo convite e disse que gostou muito. Eu fiquei feliz, porque afinal de contas, eu amei passar o dia com o novo Alex. Depois de nos despedirmos, eu subi para o meu quarto, e fui me preparar para tomar banho, quando o telefone tocou.

- Começo da ligação –
“Alô? Yasmin?”.
“Oie, é sim”.
“Yasmim, sou eu o Nicholas.”.
“Ah... sim...”.
“Podemos conversar?”.
“Olha Nicholas, eu não quero brigar com você...”.
“Eu só queria que você soubesse de uma coisa”.
“O que Nicholas?”.
“Eu posso ir à sua casa agora?”.
“Você não pode me falar por telefone mesmo não?”.
“Não Yasmin, não dá. Eu posso passar aê?”.
“Ah, tudo bem então Nicholas, tudo bem”.
“Até daqui a pouco então”.

- Fim da ligação –

Eu desliguei o telefone e bufei com um pouco de raiva. O que será que ele queria falar uma hora dessas? ‘Ah, deixa pra lá’ eu pensei e desci em direção a cozinha, peguei um copo de água e me sentei no sofá esperando Nicholas surgir em minha porta.

Passou-se meia hora, a campanhia tocou e eu fui abrir a porta. Nossa, parecia que eu estava tenho um flashback novamente. Nicholas estava parado na minha porta ao lado de Joe, Kevin, Ruth, Dani, Hillary, Dafne e Annelize. Ok. Eu não sabia o que aquele povo todo fazia na porta da minha casa, afinal não era só o Nicholas que viria? Então, porque toda essa gente estava aqui?

Eu não falei nada, só o olhei e fui me sentar no sofá, todos entraram e Kevin fechou a porta. Dani me deu um abraço e se sentou a minha direita, já Ruth se sentou na esquerda. Eu estava curiosa pra saber o que tanto Nicholas queria me contar.

- Então Nicholas, o que tem para me contar? – eu perguntei o encarando.
- Acho que é a Hillary que tem que te falar isso. – ele falou olhando sério para a menina que se mantinha calada.
- O que foi? Ela esta grávida? – eu falei um pouco irritada.
- Jamais. – Joe disse alto – Hillary fala logo.
- Ok. – ela fez uma cara feia pra ele – O Nick não te traiu. – ele me olhou e eu não entendi muito bem aquilo.
- O que? – falei sem entender.
- O Nick não te traiu, Yasmin. Era tudo armado! – ela falou como se aquilo fosse óbvio, eu a olhava confusa.
- Espera ai, você está me dizendo que... – eu não consegui terminar a frase.
- É, eu nunca dormi com o Nicholas, não perdi a minha virgindade com ele... e é isso. – ela me disse com um olhar de raiva.
- MEU DEUS! – eu dei um grito de espanto – Você é uma... – eu fechei os olhos, estava com raiva daquela menina.
- Calma Yasmin, ainda tem mais. – Kevin disse encarando Hillary – Conta o resto!
- Ta, ta bom. – ela reclamou – Aquilo tudo não passou de um plano meu e do Alex... – o nome dele ecoou na minha mente.
- Alex? – eu falei surpresa – O Alex? – eu não acreditava.
- É garota! – Dafne falou irritada – Nossa, parece até que você é lerda!
- Cala a boca Dafne, lerda é você que anda com essa tonta! – Ruth gritou na sala enquanto eu ignorava o comentário de Dafne.
- Yasmin, o Alex me procurou e disse que queria acabar com o seu namoro com o Nicholas, e que no final eu ainda ficaria com o Nicholas. Como eu não gosto de você, eu aceitei a proposta, já que eu estava querendo ficar com o Nicholas mesmo. – ela disse me olhando como se aquilo tudo fosse natural.
- Então, você sua safada armou pra acontecer aquilo? – eu falei com raiva.
- É exatamente. – ela deu um sorriso – Eu dopei o Nicholas. – ela deu outro sorriso.
- Você ainda tem a cara-de-pau de sorrir, sua mau-caráter? – Dani falou indignada.
- Chorar é que eu não vou. – ela deu de ombros – Então, depois que o Nicholas estava dopado, o Alex e as meninas me ajudaram a arrumar tudo lá na barraca pra quando chegasse de manhã você visse e terminasse tudo com ele. – ela falou.
- CHEGA! – eu gritei me levantando – Eu não quero escutar mais nada de você, sua... sua... sua... AHHH EU NÃO VOU TE XINGAR! – gritei a segurando pelo braço.
- VAI TER PORRADA GENTE! – o Joe gritou e eu me segurei pra não rir.
- Vai embora da minha casa agora, e nunca mais, escutou bem? Nunca mais olhe na minha cara, e se aproxime dele! - eu apontei pra Nicholas que estava sentado observando tudo - E AH! Se você encontrar com o Alex, diz que eu não quero vê-lo nunca mais ouviu? Nunca mais quero olhar para aquele garoto! – eu gritei sentindo a raiva dentro de mim.
- Me solta garota, eu hein. – Hillary falava com a cara emburrada.
- Anda, você e suas amiguinhas vão embora da minha casa agora! – eu fui a puxando pra porta – Some daqui! – eu gritei antes de bater a porta com raiva.
- Amei amiga! – Ruth correu e me abraçou sorrindo.
- Ah, eu te juro que queria ter batido naquelas garotas... mas eu não sou mais assim... – eu dei uma olhadinha pra Nicholas que continuava calado.
- Bom, e agora o que eu posso fazer com aquele bandido do Alex? – Joe perguntou de espreguiçando no sofá.
- Nada. – eu falei o olhando – Acho que sou eu que tenho que resolver isso com ele.
- Nem pensar. – Kevin se meteu na minha frente e começou a falar – Ele é um bandido, não vale nada, só te fez mal durante todo esse tempo, e não gostamos dele... logo você vai ficar quietinha, enquanto eu e meus irmãos resolveremos isso. – ele me olhou sério.
- Kevin, eu acho que quem deveria resolver isso sou... – Nicholas me interrompeu nessa hora falando – EU!
- Não, você não. Nem pensar, você não pode. – eu senti um arrepio percorrer o meu corpo.
- Yasmin, eu não tenho medo do Alex e agora, acima de tudo sou eu quem tenho que dar um basta nele! – ele se levantou do sofá enquanto falava – Você sabe que eu vou falar na boa com ele.
- Mas ele não vai falar na boa com você! – eu me desesperei – Será que você não entende que se ele pudesse, ele te matava? – eu estava séria igual a todos na sala.
- Não tenho medo de morrer. – Nicholas reclamou.
- Então vai lá, morre, morre mesmo. Porque eu me atiro no mar (Ganges, tike, tike. Sorry reflexo dessa moda boba.) ok? – eu gritei um pouco nervosa.
- Hey, vocês dois dá pra pararem? – Dani falou enquanto Ruth tentava me acalmar – Vocês não vão conseguir nada assim, e cof cof... vocês estão solteiros... cof, cof... solteiros... – ela falou sorrindo.
- É MESMO! – Joe falou alto enquanto se levantava – Acho que depois resolvemos o que fazer com o Alex... – ele sorriu.
- Porque agora temos que ir embora pra casa! – ele sorriu, enquanto andava na direção da porta. - É... amiga, foi ótimo te ver... depois nos encontramos novamente. – Dani sorriu me abraçando e indo ficar ao lado que Kevin.
- Ah, ok amiga. – eu sorri.
- Até segunda na escola amiga. – Ruth falou me abraçando.
- Até amiga. – eu sorri e me virei pra Joe – Tchau Joe.
- Tá bom, ta bom... – ele sorriu e me deu um abraço – E aê Nick você vai vir? – ele perguntou lançando um olhar de ‘HUUUM’ para o irmão.
- Eu... ah... – eu o interrompi dizendo – Ele vai demorar um pouco. – e sorri enquanto o pessoal ria da situação.
- É... por causa de um trabalho da escola né? – ele falou meio sem graça.
- Isso, exatamente por isso. – eu sorri um pouco sem graça.
- Até parece! – Joe falou com um ar desconfiado – Mas então se resolvam, nós já vamos. – ele sorriu abrindo a porta.
- Ah... ok! – eu me despedi deles e fechei a porta.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

19° Capítulo - DTDA.

O sinal da saída tocou logo em seguida, eu peguei minhas coisas o mais rápido que pude e sai acompanhada de Ruth que se mantinha calada esperando uma chance para falar. Nós duas encontramos com Joe, Nick e Hillary no corredor, quando a menina viu que eu estava chegando deu um beijo em Nicholas que pareceu não ter gostado muito. Quando eu vi aquilo, meu estomago revirou um pouco e eu fiz cara de nojo.

- Onde vocês vão? - Joe perguntou nos olhando.
- Vomitar Joe, vomitar! - eu sai correndo para o banheiro, fazendo a Ruth me seguir.

Eu vomitei novamente, enquanto a Ruth brigava comigo por não tomar mais minhas vitaminas. Depois que eu fiquei um pouco melhor, olhei para o espelho espantada. Ruth logo percebeu a minha cara e quis saber o que tinha acontecido.

- Yasmim, que cara é essa? - ela perguntava preocupada.
- Eu já sei porque estou vomitando! - eu falei a olhando.
- Então porque? - ela quis saber.
- Sempre que eu vejo aquela vaca da Hillary beijando o Nicholas, meu estomago dá um revertério e a vontade de vomitar vem! - falei.
- Oh meu Deus, é verdade! Você vomitou depois que os viu se beijar! - ela falou surpresa.
- É, nas duas vezes aconteceu a mesma coisa! Não acredito! - eu falei impressionada.
- Nem eu! Mas isso é engraçado. - ela riu.
- É, tenho que concordar. - eu me sorria junto com a Ruth.

Nós saímos do banheiro e os três estavam a nossa espera. Eu olhei pra Hillary com uma cara de 'você esta sobrando', mas agora eu é que estava sobrando naquela história. Joe queria saber porque eu vomitei, e a Ruth ficou me forçando a falar, ia ser desagradável, mas já que eles me forçaram né... porque não falar?

- Você esta melhor Yasmim? - Nicholas perguntou sobre o olhar de desaprovação da 'namoradinha'.
- Conta, porque você vomitou hein? - Joe queria saber.
- É amiga, você já vomitou duas vezes hoje, conta pra gente porque que foi... - Ruth falava fazendo cara de sonsa pra mim.
- Bom, agora eu estou bem... obrigada por se preocuparem. - eu sorri - Mas eu nas duas vezes que eu vomitei hoje, o meu estomago se revoltou... - eu falei.
- Mas porque ele se revoltou amiga? Tem que ter um motivo! - Ruth forçava.
- É, você comeu coisas saudáveis hoje que eu vi... - Joe disse.
- É que bem... nas duas vezes que eu vomitei, antes eu eles se beijando, ai me deu vontade de vomitar! - eu falei rápido apontando para Nicholas e Hillary.
- Nós? - Nicholas fez uma cara estranha.
- É, vocês. - eu afirmei.
- Nossa, que maneiro! - Joe se acabava de rir.
- Você tá de implicância só porque agora ele é meu namorado. - Hillary fez uma cara podre.
- Não querida é que ver vocês dois juntos, me dá nojinho, eca, eca. - eu me virei de costas pra ela. - Ruth me acompanhe até em casa por favor ok? - eu disse.
- Sim amiga, tchau amor. - ela se despediu do namorado que sorriu - Tchau cuhado. - e veio me seguindo.

No caminho para casa, nós duas conversávamos e riamos avontade. Até que Ruth começou a falar da aula de literatura de hoje, que não teve nada de literatura né? Ela contou as fofoquinhas que rolaram quando cada pessoa cantou e que a Hillary tinha ido super mal cantando Beautiful Liar da Beyonce e da Shakira com a amiguinha dela, a Dafne.

Ps: link da música - http://www.youtube.com/watch?v=tfrpgJLZF-Q

Nós chegamos na minha casa e eu a convidei para almoçar, minha tia tinha serviu o almoço e fomos comer no quarto, assim poderíamos conversar melhor. Sentamos na minha varandinha, já que lá estava mais fresco e fomos comer, após o almoço ficamos conversando e ela decidiu que era hora de falar da minha apresentação com Nicholas.

- Então amiga, não podemos adiar muito esse papo né? - ela falou me olhando.
- É, você tem razão sobre isso... - eu respondi a encarando. - Vai fala tudo.
- Ah, amiga... você sabe! Nossa, que música foi aquela? Parecia que vocês estavam contando a história de vocês ali, e meu Deus eu pensei que iam se beijar, porque ele te olhava com uma cara de 'eu estou louco por você, quero te beijar agora' mais ao mesmo tempo mantinha uma cara de 'me desculpe por te fazer sofrer, eu te amo'. E a sua cara também não era diferente disso não! - ela falava espantada.
- É.. - eu dei um sorrisinho - Ele escreveu aquela música ontem de madrugada sozinho, ai os irmãos gostaram e tal... aê o professor deixou a gente cantar essa música porque ele pediu, e aah por isso que ele demorou trilênios lá. E na sala de música ele me contou tudo amiga, ain doeu muito sabe, mas eu o amo demais, e nossa eu amei aquela música é estranho falar isso não é? mas eu acho que estou meio de boa com ele. - eu a olhei.
- Você não consegue ter muita raiva dele, porque ele é o teu amor de verdade, é tudo por isso. - ela sorriu.
- É... - eu sorri.

Nós ficamos a tarde toda conversando sobre várias coisas, mas o assunto mais predominante com certeza era o Nicholas. Falamos um pouco do Alex também, e eu contei que ele tinha sido muito gentil comigo no dia anterior e que ele parecia que estava sendo simpático agora, estava diferente do menino que voltou cheio de ódio no coração.

Passado algum tempo, Ruth foi para sua casa e eu deitada na cama, retornei aos meus pensamentos. Tenho que admitir que a maioria deles era sobre Nicholas e de como eu o amava, mas às vezes eu me pegava pensando no Alex, e em seu novo jeito. Eu não sabia o que dizer sobre aquele novo comportamento, porque até me parecia um pouco suspeito, mas deixei pra lá, às vezes era só o meu preconceito falando.

Aquela música que Nicholas tinha escrito, de alguma forma mexeu comigo. Eu peguei a folha da canção e guardei dentro do meu caderno. Era bom ler aquela música e lembrar de nós dois no palco, foi tão bom... poder estar ali com ele... pena que foi a última vez, porque nunca mais aquilo poderia acontecer.

Escutando uma música à tarde, eu me lembrei de nós dois e escrevi em um papel alguns versos dessa canção.

‘Que a vida me leve afinal. Não tenho mais medo de errar... e aprender com meus passos escuros... com meus passos escuros. Eu mudei por você, mas não quis sofrer... por ser tão real pra mim. Vou! Aprendo a viver... e num segundo perder... O medo de ser quem eu sou... Ser quem eu sou!’

- Nossa! Como essa música tem tudo a ver comigo! – exclamei supresa, após me dar conta da coincidência.

O resto do dia não teve nada de interessante, eu jantei com a minha família e depois fui dormir.

Ps: A música que eu citei no trecho acima se chama: Passos Escuros da Banda Hevo84. Abaixo segue o link do clipe dessa música. http://www.youtube.com/watch?v=UuecTXbbHzA

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

18° Capítulo - DTDA

Demorou, mas, depois de um longo tempo Nicholas voltou, ele parecia estar sério, ficou mexendo na mochila por um tempo, até que achou seu mp4 e me deu um dos fones, eu o coloquei no ouvido e logo pude escutar a voz dele e dos irmãos em um canção que na minha opnião era muito boa, mesmo sendo do Nicholas.

- Vamos cantar essa. - ele falava com a voz um pouco cortante.
- Uma música sua e dos seus irmãos? - eu falei encarando o chão.
- Sim, o professor achou uma ótima idéia, já que as músicas que existem lá são péssimas e você não iria querer cantar. - ele falou e parecia estar um pouco sem paciência.
- Ok. - pela primeira vez eu o encarei - Você tem letra da música no papel ae? - perguntei.
- Tenho sim, o professor disse que devemos ir para a sala de música ensaiar. - ele se levantou pegando suas coisas.
- Ok. - eu peguei minhas coisas e o segui até a sala de música.

Chegando lá, Nicholas tirou as folhas com a letra da música, pegou um violão e sentou-se. Eu me sentei em uma cadeira e peguei um dos papéis. Ele me explicou algumas coisas antes de começarmos a ensaiar, ele cantava e as vezes olhava pra mim que desviava o olhar sempre. Era dificíl o encarar, mas eu estava tentando me sair bem naquilo. Ficamos uns 20 minutos ensaiando aquela canção, eu peguei o ritmo muito fácil, mas eu queria estava curiosa sobre aquela canção.

- Nicholas, quem escreveu essa canção? - perguntei olhando para a folha de papel em minhas mãos.
- Eu, escrevi sozinho. - ele respondeu seco.
- Hum, é antiga? - perguntei novamente, dessa vez o olhando disfarçadamente.
- Não, eu escrevi ontem de madrugada. - ele falou e se levantou - É sobre nós Yasmim. - eu gelei quando escutei aquilo e ele continuou - Você percebeu não foi? - ele me encarava.
- Um pouco. - eu me levantei e o encarei - Mas essa canção não vai mudar nada do que aconteceu. - falei séria.
- Eu sei, você não compreende. - ele se virou de costas para mim.
- A única coisa que eu consigo compreender é que antes da tempestade tudo é tão lindo, mas depois só fica a dor. - eu me segurei para não chorar.
- É... me desculpe. - ele falava sem me olhar ainda.
- Ok. - eu não sabia o que fazer, queria tanto sumir dali naquele momento.
- Eu posso me explicar um pouco? - dessa vez ele me encarou e seus olhos estavam com lágrimas.
- Ah... eu... - ele me interrompeu.
- Por favor, é pela última vez. - implorava.
- Última vez. - eu repeti e me sentei em cima do piano.
- Depois que eu deixei você na sua barraca, eu voltei para falar com o Joe... depois disso eu não me lembro mais de nada. - ele olhava para o chão um pouco atordoado - Só sei que acordei na barraca dela nu, eu nunca quis nada com ela, eu não a amo. É você quem eu amo... - as lágrimas estavam escorrendo pelo rosto dele - Mas, todos dizem que temos que tomar as decisões certas na vida e eu infelizmente acho que já que ela perdeu a virgindade dela comigo, eu tenho que ficar com ela. - ele fez uma pausa e me olhou - Não é por mim que eu faço isso, é por ela.
- O meu coração esta em pedaços Nicholas, ele esta quebrado sabia? Eu não quero mais falar nessa história. - eu disse séria.
- Você não sabe o quanto é difícil pra mim, ter que ficar ao lado dela, a minha família não me apoia, meus pais eu posso dizer que eles tiveram a maior decepção da vida deles. Yasmim, o meu mundo desabou, desde que eu perdi você. - ele passava a mão no rosto, limpando as lágrimas.
- Nicholas, não espere me ter de volta. Isso é um conselho, eu já sofri por você ou melhor... eu estou sofrendo e não pretendo sofrer mais, eu estou tentando levar a vida, fazer tudo funcionar sem você. - eu prendia as lágrimas.
- Eu não vou consegui sem você! - ele se aproximou de mim.
- Não podemos ficar mais juntos.... - eu estava em pé agora - A hora do fim é sempre a que mais doí Nicholas. - eu mantinha meus olhos nos dele.
- Diz, que uma hora essa pesadelo vai acabar? Diz que tudo vai voltar a ser como antes? Que você ainda vai ser minha, que ainda vamos ser felizes, que ainda vamos realizar tudo que planejamos? - ele estava a minha frente, me olhando com aqueles lindos olhos hipnotizadores.
- Não posso mentir para você... - eu conseguia sentir a respiração dele ficando fraca.
- Eu... - ele colocou a mão quente sobre o meu rosto e limpou uma lágrima que escorreu - Não adianta porque nossos olhares sempre serão diferentes das nossas atitudes. - ele sorriu, é deve ter percebido o meu olhar apaixonado e sofrido.
- Acho que temos que ir... - eu falei me esquivando dele, antes que eu fizesse uma loucura.
- É... - ele percebeu minha reação e se manteve longe.

Pegamos nossas coisas e voltamos para o auditório. Ficamos sentamos lendo a letra da música mais uma vez, e vendo as outras duplas se apresentarem, a aula estava chegando ao final e só faltava eu e Nicholas. O professor André nos mandou subir no palco, eu estava um pouco nervosa, mas sabia que era só me concentrar na Ruth, ela era minha amiga, e não iria rir de mim. Nicholas estava nervoso também, mas pelo fato de estar ali comigo, cantando aquela música que realmente mexia conosco. Tudo estava preparado, era hora do show agora.

- Yeeeaah... - Nicholas começou.
- Wooooh... - era a minha vez - Sei que isto não é o que eu queria, nunca pensei que chegaria tão longe... Apenas pensando em onde começamos, e como perdemos tudo o que éramos... - eu cantava com o olhar perdido para o fundo do auditório.
- Nós eramos tão jovens e os tempos eram facéis, mas eu podia ver que isso não era o mesmo. Eu estou parado aqui, mas você não me vê, eu daria tudo pra isso mudar... - ele cantava me olhando - Eu não quero perdê-la, eu não quero deixá-la ir! - Nicholas segurou meu braço por um instante.
- Estou na chuva, preciso saber se acabou... Porque eu vou te deixar sozinho... - cantei e ele continuou - Estou inundado com toda esta dor. Sabendo que eu nunca vou te abraçar... - dessa vez nós cantávamos juntos olhando um para o outro - Como eu fiz ... antes da tempestade. - nós dois estavamos começando a esqueçer das outras pessoas que nos viam.
- Yeeeah - ele gritou - Antes da tempestade... - eu terminei.
- Com todo relâmpago - ele cantou olhando para o nada - Vem uma memória que dura - eu cantei - Nenhuma palavra fica sem ser dita, quando um trovão começa a soar. - nós cantamos juntos em harmonia.
- Talvez eu devesse desistir - cantei o olhando.
- Estou na chuva, preciso saber se acabou... Porque eu vou te deixar sozinho... - cantei e ele continuou - Estou inundado com toda esta dor. Sabendo que eu nunca vou te abraçar... Como eu fiz ... antes da Tempestade. - ele segurava minha mão, que estava gelada.
- Tentando evitar que as luzes sumam - eu cantei um pouco mais perto dele - e as nuvens de rasgarem o meu coração partido. Eles sempre dizem que um coração não é uma casa, sem aquele que faz você passar através da tempestade - nós cantávamos enquanto nos aproximavamos mais um do outro.
- Estou na chuva, preciso saber se acabou... Porque eu vou te deixar sozinho... Estou inundado com toda esta dor. Sabendo que eu nunca vou te abraçar... Como eu fiz ... antes da tempestade. - eu e Nicholas cantávamos frente-a-frente, nos olhando nos olhos, eu podia sentir toda aquela emoção que ele estava sentindo igual, eu sabia que aquilo demoraria a ser esqueçido.
- Como antes da tempestade... - nós encerramos cantando, quando nos abraçamos sob os olharem espantados dos outros alunos.

O professor bateu palmas, e logo todos estavam batendo palmas também, menos Hillary que permanecia com aquela cara feia dela emburrada. Descemos do palco e eu tremi quando ele parou da minha frente e disse 'ótimo show, é assim que funciona'. Eu só dei um meio sorriso e corri para perto da Ruth que me olhava com uma cara de apavorada.

- Só me fala alguma coisa, quando estivermos longe dessa escola. - eu disse nervosa vendo ela fazer sinal de positivo com a mão.

17° Capítulo - DTDA

Eu fui para o refeitório esperando econtrar Ruth e Joe o mais rápido possível, assim, Joe iria ter que mandar o irmão parar de me perseguir porque aquilo com certeza estava ficando rídiculo, ele parecia até o Alex quando voltou para a escola, e falando nele foi o próprio que apareceu na minha frente.

- Yasmim! - ele sorriu - Tá melhor hoje? - perguntou.
- Mais ou menos Alex. - eu o encarei.
- Espero que você fique bem, não é legal sofrer né? - ele me olhava sério.
- Pois é... - eu fiz uma pausa - Alex, você sabia que ele ia fazer aquilo comigo? - perguntei.
- Não, eu já tinha ido dormir quando tudo aconteceu. - respondeu.
- Hum, ok. - eu não tinha mais o que falar.
- O que a professora Tyra falou com voce na aula? - ele perguntou.
- Ah, sobre os trabalhos que ia ver se não coloca eu e ele tão juntos... entende... - respondi sem vontade.
- Legal, valeu a pena falar com ela. - ele sorriu.
- Não entendi. - eu o encarei.
- É que eu fui falar com ela, pra não te por muito com ele, pra você não se chatear mais.... - ele sorriu novamente.
- Oh, nossa! - eu parei - Ual, obrigada. - respondi sem graça.
- De nada, escuta... quer tomar um suco? - ele sorria.
- Ah... tudo bem então. - eu sorri.

Fomos conversando até o refeitório, as pessoas olhavam pra gente sem entender nada, as conversinhas paralelas continuavam... e agora mais ainda que estavamos sentados conversando animadamente sobre coisas banais. Era estranho, mas ele estava me distraindo bem, ah eu tenho que admitir que o Alex sempre foi bom em me distrair.

Ruth e Joe pararam na nossa frente espantados, eles não estavam acreditando no que viam. Eu sorria e Alex se fazia de desentendido, Joe olhava para ele com uma cara de desconfiado que dava até vontade de rir, já Ruth me olhava incrédula. Eles se sentaram na mesma mesa que nós e começamos a conversar, Joe não dava muito crédito a Alex, mas também não o tratava mal.


Tudo corria bem, até que eu tive a visão do inferno, sim eu não gosto de falar inferno, mas eu tenho que falar que era a visão do inferno mesmo. Hillary estava aos beijos com Nicholas no meio do refeitório, é eles deviam querer chamar a minha atenção, porque o aquilo estava ridículo demais. O sinal tocou e eu levantei rápida, Ruth ainda tentou segurar o meu braço, mas eu gritei 'tenho que vomitar'. É, e não deu outra... eu entrei no banheiro correndo e começei a vomitar, aquilo devia ser de nervoso, porque eu não sou de vomitar a toa.

Tomei um ar e fui para a sala, Nicholas e Hillary ainda não tinha chegado e eu me senti melhor. O professor de literatura ainda não tinha chegado e só tinha poucas pessoas na sala. Eu me sentei e coloquei minha cabeça sobre meus braços em cima da mesa, fechei meus olhos e começei a viajar, até que escuto um 'aien amor, voce é tao perfeito Nick'. Nossa, foi o suficiente pra mim sair do meu sonho lindo e entrar no meu pesadelo matinal, continuei parada de cabeça baixa e olhos fechados, mas a expressão bonita tinha ido toda embora, e só sobrou a cara feia. Nicholas se sentou do meu lado, e sim eu sabia que ele estava me observando, porque eu conseguia escutar a menina da cadeira ao lado falando 'ele tá olhando pra ela'.

O professor entrou na sala muito agitado, falando alto, dando risadinhas, isso me fez sentar direitinho para pode ver o que estava acontecendo. Ele pediu que todo mundo fosse para o auditório, porque nossa aula hoje seria lá, e queria que sentássemos com nossas duplas do trabalho. Ai, o André só inventa besteira sempre, não é a toa que ele não é o mais querido da escola.

Fui andando para o auditório calada, estava pensativa sobre o que poderia ser essa aula. Quando todos se acomodaram o professor subiu ao palco e passou a seguinte tarefa.

- Vocês terão que cantar um música junto com suas duplas. - reclamações eram ouvidas enquanto ele falava - Cada dupla vai cantar uma música, ou seja é um dueto, que eu mesmo irei escolher, são músicas da idade de vocês então não exista essa de dizer que não sabe. - ele gritava - E não se preocupe, no próximo tempo vocês não terão aulas, então a nossa será duplicada. - ele sorriu.

Eu estava sentada ao lado do Nicholas que pareceu sorrir quando o professor disse aquilo, mas também lógico ele cantava muito bem, então isso não era problema pra ele, já pra mim que não me achava aquelas coisas, isso era a pior coisa do mundo. O que mais me doía era que eu teria que falar com o Nicholas, isso seria desagradável, eu não queria ter que fazer isso mas não tinha outra solução.

- Então, você vai lá pegar a música ou eu vou? - ele falou olhando para frente.
- Vá você. - eu respondi meio baixo.

Ele foi até onde o professor estava e ficou demorando um tempão, eu de vez em quando dava umas olhadas disfarçadas pra ver se ele estava vindo, mas nada, algumas dulpas estavam se preparando para subir ao palco e nada do Nicholas voltar. Ruth perguntou pra mim qual seria a minha música e eu disse que não sabia, porque Nicholas estava demorando um século para voltar. Ela falou que cantaria com o Fred uma música chamada Lucky do Jason Mraz e da Colbie Caillat, e logo foi se preparar junto com Fred.

Link para escutar a música Lucky cantada por Jason Mraz ft. Colbie Caillat: http://www.youtube.com/watch?v=-BPPl9TA0vk

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

16° Capítulo - DTDA

Eu adormeci em meio as perguntas e os fatos que insistiam em aparecer na minha mente. Acordei umas 3 vezes de madrugada, fazia muito tempo que eu não tinha pesadelos, mas agora eles voltaram, tudo por culpa do Nicholas! Que raiva eu estava sentindo dele. Eram 6 da manhã, quando eu acordei e fui me arrumar pra escola. Tomei banho, me arrumei, comi uma maça e fui andando até chegar na escola.

Quando cheguei pude ver que as pessoas me olhavam e cochichavam, lógico. Elas tinham muitos motivos para fazer isso, já que meu ex-namorado dormiu com a menina que eu odeio. Encontrei Ruth no corredor, ela me deu um abraço carinhoso e foi comigo até a sala deixar as coisas, disse que queria conversar um pouco antes. Deixamos as coisas e fomos lá pra quadra de esportes conversar, e eu tinha medo.

- Então amiga, como você esta se sentindo? - ela me perguntava me encarando.
- Ah, eu ainda estou mal... você sabe, o Nicholas era tudo pra mim, e agora ele.... - eu não terminei a frase.
- Compreendo, olha amiga eu tenho que te contar um coisa. - disse séria.
- Conta então amiga. - eu senti um calafrio tomar conta do meu corpo.- O Nick tá namorando com a Hillary. - ela falou rápido demais.
- Ahm... perae... o que? - eu arregalei os olhos, não conseguia acreditar naquilo.
- É Yasmin, eles começaram a namorar ontem mesmo. - ela fez uma careta.
- Raiva.com, você conhece isso? - eu perguntei gelada.
- Yes! - ela fez uma pausa - Olha, eu e o Joe não aprovamos isso, ou melhor a família do Nick não aprova isso. - falou.
- Nossa, eles já sabem? - perguntei espantada.
- Sim, ontem, depois que saímos da sua casa, o Nick achou melhor contar tudo para os pais, e disse que o melhor a se fazer era pedir a safada em namoro. - ela me explicou.
- Eu não acredito.... - falei surpresa - O melhor que ele podia fazer era se matar.
- É concordo, o Kevin disse isso pra ele. - ela deu um sorriso.
- Ah, o Kevin ele é tão gentil, eu sinto saudades das comidas que ele e a Dani preparavam pra mim quando eu ia visitá-los. - fiz uma cara triste.
- Não se preocupe amiga, eu sei que essa situação é péssima, mas todos naquela casa te amam, e sentem a sua falta. - ela falou me dando um abraço.
- Ah, sinto falta da Denise, do Paul, do Frankie, da Dani, do Kevin, do Elvis... ai de todo mundo! - uma lágrima escorreu - E principalmente dele.
-Aien, não chora amiga. Tudo vai passar, eu não sei... mas eu sinto que tudo vai ficar bem. - ela me abraçava forte.
- Tomara não é amiga? - eu a abraçava - O pior são os trabalhos, a peça de teatro, tudo que eu ainda tenho que fazer com o Nicholas.
- Ih, é mesmo. Eu não tinha pensado nisso, mas não se preocupe... vamos resolver essa situação juntas! - ela sorriu.
- Obrigada amiga. - eu dei um meio sorriso.
- De nada, amigas servem pra essas coisas! - ela sorriu - Agora, vamos pra sala, porque se não a gente não consegue mais entrar. - ela se levantou.
- Ah, é mesmo amiga! - eu me levantei também e fomos correndo e rindo pelos corredores da escola, era como nos velhos tempos, eu me senti tão bem ali com a Ruth, ela sempre foi a minha melhor amiga.

Quando entramos na sala, a professora já estava começando a escrever, eu fui andando para o meu lugar, fingindo que estava tudo bem, e a professora me chamou para conversar 1 minuto.

- Yasmim, eu estou ciente do que aconteceu entre você e o Nicholas, por isso não gostaria que se mantivesse calma, e pense que tudo vai passar ok? - ela falava baixo.
- Oh, sim professora... eu sei... - falei baixo também.
- Vou fazer todo o possível para que o trabalho de biologia não precise muito dos dois alunos, eu sei que isso irá te ajudar. - ela sorriu.
- Sim, obrigada professora. - eu dei um sorriso.
- De nada, querida. Agora vá para o seu lugar copiar a matéria, porque a próxima prova, eu quero ver aquele notão ainda hein. - ela sorriu se virando para o quadro.
- Ok. - eu disse indo me sentar.

A turma me olhava esperando que eu gritasse, ou fizesse algum escandalo, ou então até mesmo não sentasse do lado do Nicholas. Mas não, eu fiz tudo ao contrário, me sentei do lado dele, e o ignorei, indo copiar a minha matéria e até mesmo respondendo quando a professora perguntava algo a turma. Graças a Deus, aquela aula passou rápido, era difícil ficar ali do lado dele assim.

O sinal do intervalo tocou e eu me levantei para sair, foi quando ele puxou meu braço de repente.

- Espera, eu quero falar com você. - disse com sua mão gelada me segurando.
- Eu não tenho nada para falar com você. - eu nem me virei para dizer isso, e ele soltou meu braço.
- Yasmim, espera... - ele falava indo na minha direção, enquanto eu o ignorava e andava pelo corredor.
- Yasmim, Yasmim! - ele gritava, enquanto me seguia.
- Será que dá pra você parar de gritar o meu nome? - eu me virei para ele.
- Eu só quero falar com você.... posso? - perguntou, estavamos sendo observados por um corredor cheio de gente.
- Não, não pode. - eu me virei e sai andando para o refeitório.

15° Capítulo - DTDA

A campanhia lá de casa tocou e eu temi pelo pior. Não queria olhar para a cara do Nicholas nem se ele me desse uma viagem para Irlanda! Depois de uns minutos pensando eu decidi descer pra ver quem era. Quando abri a porta cheguei a tomar um susto, tinha tanta gente parada ali, que eu fiquei até meio irritada com aquilo. As pessoas eram Joseph, Ruth, Nicholas, Hillary, Dafne e Annelise. Eu reclamei pela presenças deles lá, mas Ruth me disse que era pra poder enfim, resolver tudo. Eles entraram e todos se sentaram na sala, eu ignorava Nicholas e Hillary.

- Então, vamos resolver logo isso de uma vez! – Joe falou depois de por minhas malas perto da escada.
- É! – Nicholas falou tentando chamar minha atenção.
- Vamos fazer assim... – Ruth começou a falar – O Nick fala primeiro, ai depois a Hillary e depois veremos o que vamos fazer.
- Bem, eu não sei como eu fui parar na barraca da Hillary daquele jeito. – ele falava me olhando, eu me mantinha séria e focava apenas na Ruth e no Joe.
- Nick não se faça de sonso. – Hillary falou com uma cara de impressionada – Você ficou conversando comigo no final da festa e depois me beijou a força, eu te mandei ir dormir na sua barraca porque não queria problemas com a Yasmim! – ela falou com uma cara de como se aquilo fosse óbvio.
- O que? – Nick falou espantado – Eu não me lembro disso.
- É fácil não se lembrar né menino, na hora de dizer ‘Eu já não tenho mais nada com a Yasmim, fica comigo Hillary é fácil’ – Annelize disse fazendo todos ficarem surpresos, principalmente eu.
- Não, eu realmente não me lembro! – Nicholas falou me olhando um pouco nervoso.
- Ah Nick, eu acreditei em você... e você me meteu nessa confusão, depois de dormir comigo e dizer que me amava você chega e fala que não se lembra. – Hillary deixou uma lágrima escapar enquanto falava.
- Não chora amiga, ele que tá errado de fazer isso com você e com ela. – Dafne abraçou a amiga.
- Chega! – eu gritei nervosa – Não quero mais escutar nada!
- Calma, Yasmim! – Nick disse me olhando – Eu não me lembro disso, eu te amo!
- Nicholas, nosso namoro termina aqui. – eu me levantei e andei até a Hillary – Olha, se ele dormiu com você ou não o problema de vocês. Fique com ele, porque eu não quero mais. – tirei o anel que ele me deu e joguei em cima dela.
- O que? – Nick falou espantado – Eu te amo!
- Nick, você ainda diz isso na minha frente? – Hillary era consolada pelas amigas.
- Bom, então tá resolvido né? – Ruth me olhava.
- Sim, amiga. – eu segurei as lágrimas – Eu e ele não temos mais nada. – eu tentava manter minha voz forte.
- Yasmim, eu quero pedir desculpas por tudo isso. – Hillary se levantou e me abraçou, eu permaneci imóvel enquanto ela falava – Eu não posso negar que acabei me apaixonando por ele, até porque foi a minha primeira vez com um menino – nesse instante uma pontada atingiu o meu coração – mas eu espero que você não sinta raiva de mim. – ela disse me olhando.
- Não, de você eu não sinto raiva. – falei saindo de perto dela.
- Que bom que tá tudo resolvido né? – Annelize disse – Eu sinto muito por toda essa história, ainda mais pelo jeito como tudo aconteceu.
- Pois é, agora vamos todo mundo saindo na minha casa. – eu falei meio irritada.
- É! Vamos todo mundo embora, a Yasmim precisa descansar. – Joe disse enquanto as meninas já iam saindo – Yasmim.... – ele me abraçou.
- Ah... – eu abraçava Joe forte.
- Meu irmão é um idiota – dizia – ele não sabe o que fez.
- Eu percebi Joe. – eu me soltei do abraço e o encarei.
- Você vai ficar bem? – ele sabia que eu estava prendendo as lágrimas.
- Aham. – só consegui dizer isso e fui andando em direção a porta.
- Tchau amiga, espero que fique bem. – Ruth disse me abraçando forte.
- Estou bem. – eu fingi um sorriso.
- Yasmim, eu quero falar com você. – Nicholas falou antes de sair.
- Você não tem nada para me falar. – eu fui grossa fechando a porta.
- Tenho! – ele disse me impedindo de fechar a porta – Eu te amo!
- Não me amava nada, você me traiu Nicholas! Me traiu! – eu gritei alto enquanto algumas lágrimas escorriam pelo meu rosto.
- Não... - ele falou antes que eu fechasse a porta.

Eu fechei a porta e me sentei ali mesmo no chão, desabando em choro ao perceber que eu perdi o Nicholas para sempre, desde do começo desse ano, ele estava sendo o meu melhor amigo, o meu amor, eu podia conversar tudo com ele, eu estava sendo feliz ao lado dele mas não entendia porque ele teve que me trair. Teve que me fazer sofrer tanto, e nossa! por tão pouco, pela Hillary, porque então ele não arrumou uma menina mais bonita que eu?

Aquilo me corroía por dentro, e eu sentia que ia explodir. Subi para o meu quarto, e tranquei a porta, não queria ser incomodada, estava doendo demais aquilo. E agora como eu vou ir para a escola e me sentar do lado dele? Como eu vou concluir o trabalho em dupla? Como? Essas perguntas rodavam na minha cabeça, eu não tinha resposta, eu não queria ficar perto de Nicholas, mas eu infelizmente teria que fazer isso. O que eu não podia era repetir de ano por causa daquele imbecil, ah nao! Isso não mesmo, eu vou ser forte e vou conseguir. Eu sobrevivi a perda dos meus pais, porque eu não sobreviveria a perda dele?

14° Capítulo - DTDA

Eu corria pelo corredor feito uma louca, eu não estava acreditando naquilo, ele não podia ter feito aquilo comigo. Minha cabeça doía, minha visão estava embaçada por causa das lágrimas que não paravam de cair. Eu estava chegando na saída, era só isso que pensava, em sair daquela escola o mais rápido possível, na minha correria eu acabei batendo em alguém, que me segurou para que eu não caísse, quando olhei para o rosto da pessoa pude ver que era ele.

Ele não falou nada e apenas me abraçou, eu me senti tendo um flashback de quando meus pais morreram, e a dor foi tão forte que eu não aguentava ficar no mesmo lugar que estavam os corpos, então eu saí correndo... e foi ele, ele quem me abraçou e deixou que eu tivesse o meu momento.

Ele foi andando comigo para o lado de fora da escola, nenhum som era ouvido, a não ser o barulho do meu choro, e o barulho das árvores que pareciam não aguentar a força do vento. Paramos em frente ao lugar onde sempre nos encontrávamos as escondidas no começo de tudo. Ele abriu o portão e me guiou até aquele lugarzinho que sempre foi especial para nós. Depois que ele tirou as folhas que cobriam a entrada, sentamos e eu dei um suspiro que parecia mais um gemido de dor.

- Eu gostaria de fazer alguma coisa por você. – ele disse baixo, enquanto eu me mantinha com a cabeça no colo dele.
- Ele... – eu não tinha forças para continuar.
- Ele não te merecia, Yasmim. – a voz era cortante, eu não consegui falar nada – Não chore por ele, não chore! – ele mantinha uma voz mais forte agora.
- Eu o amava! – falei rápido, enquanto tentava limpar as lágrimas.
- Ele te traiu com a Hillary, ele não te amava de verdade, Yasmim! – ele reclamou.
- É... você tem razão. – eu respondi entristecida.
- Olha faz o seguinte então, conversa com ele e com a Hillary pra saber a história toda. – ele disse fazendo carinho na minha cabeça.
- Sim, é isso que eu vou fazer. – eu me sentei e o abraçei.

Ficamos ali por um tempo, calados. Ele me olhava e eu desviava o olhar sempre, era um pouco difícil o olhar depois de tudo, mesmo ele sendo tão gentil comigo. Eu resolvi ir para a casa, queria deitar na minha cama e por um momento tentar esqueçer todo aquele pesadelo. Ele foi muito solidário ao me levar até em casa, mesmo que fosse arriscado alguém nos ver juntos. Eu parei em frente a porta para agradecer.

- Então chegamos... – eu disse ficando de frente pra ele.
- Pois é, olha fica bem ok? – ele sorriu.
- Tentarei. Bom, obrigada por tudo hoje. – eu dei um sorriso.
- Amigos servem pra isso não é? – ele me deu um abraço carinhoso.
- É... – respondi o abraçando.
- Acho que tenho que ir. – ele falou me soltando.
- Eu também tenho que ir... – eu o encarava – Valeu Bercin. – eu disse entrando em casa.
- Nada, Tuig. – ele disse antes que eu fechasse a porta.

A casa estava vazia, eu subi para o meu quarto e me joguei na cama, com o travesseiro em cima da cabeça. Por um momento, eu admito que pensei em me matar... mas logo essa idéia foi embora, isso era péssimo. Como eu pude pensar nisso? Eu me questionava enquanto tentava dormir.

13° Capítulo - DTDA

No dia seguinte, eu acordei bem cedinho para pegar o banheiro feminino vazio, porque aquelas meninas eram tão complicadas, affz. Fui me arrumar no banheiro e a Ruth chegou, ficamos conversando sobre a festa de ontem enquantos terminavamos de nos arrumar. Fomos para o nosso ‘quarto’ e arrumamos tudo nosso, afinal... de tarde todo mundo iria embora para suas casas né. Depois disso fomos lá acordar os meninos, antes que eles se atrasassem e perdessem o café da manhã.

Entramos na sala onde estavam dormindo e fomos na ponta do pé até as barracas deles, primeiro acordamos o Joe. Nossa! Ele tinha uma péssima cara dormindo, parecia que tava acabado. Ficamos balançando aquela criatura até ele acordar, pedimos pra ele arrumar logo as coisas dele e ir se arrumar pra poder adiantar, enquanto fomos chamar o Nicholas. Eu abri a barraca dele e fui entrando, mas quando percebi ele não estava lá. A cama estava arrumada e nenhum vestígio dele.

- Joe, você viu o Nicholas? – perguntei curiosa.
- Não, ele não esta aê não? – respondeu me olhando.
- Não, ele já deve ter acordado e tá andando pela escola então. – Ruth disse apressando o Joe a arrumar as coisas.
- É, deve ser. – falei – Olha, vou procurá-lo e a gente se encontra depois ok?
- Tá bom! Se virmos ele, falo que você o esta caçando! – Joe disse rindo.
- Tá bom, cunhado. – falei saindo andando.

Já tinha 10 minutos que eu andava pela escola toda e não o encontrava, começei a ficar nervosa e pensar mil coisas. Encontrei Ruth e Joe saindo da sala prontos, contei que não estava achando o Nicholas em canto algum, que estava com medo. Como ele podia sumir assim do nada? Aonde ele estaria? Será que ele esta bem?

Meu cunhado e Ruth começaram a procurá-lo também e nada. Já tinhámos olhado nos quartos dos outros meninos, na quadra, na cozinha, no refeitório, e nada de achar o Nicholas. Aos poucos as pessoas iam percebendo que estavamos procurando alguma coisa, também com a minha cara aflita e gritando ‘NICHOLAS! NICHOLAS!’ era impossível não notar né?

Joe falou com algumas pessoas e a notícia se espalhou, todo mundo procurando Nicholas Jonas! ‘Alguém viu o Nicholas?’ ‘Sabe onde está o Nicholas?’ ‘O Nicholas passou por aqui?’ Eram as perguntas mais frequentes agora. Foi quando, eu, Ruth e Joe passamos por uma sala e ouvimos um grito assim ‘ACHEI, O NICHOLAS TÁ AQUI!’. Na mesma hora eu sai correndo pra sala, sendo acompanhada por Joe e Ruth. Entrei falando ‘Cadê? Cadê?’ e um silêncio tomava contada da sala, só podia se ouvir a minha voz. Quando me toquei de onde estava, fiquei gelada! Eu estava numa sala onde só tinham as barracas de meninas! Epa, barracas de meninas... como assim?

Eu fui chegando perto de um grupo de pessoas, devia ter umas 10 pessoas ali, olhando pra dentro de uma barraca espantados. Fui andando devagar até a barraca, com medo do que pudesse ter ali. Quando me aproximei e coloquei a cabeça dentro pra ver, minhas pernas tremeram e eu perdi o pouco do ar que ainda me restava. O Nicholas, meu Nicholas, meu namorado, o menino que me fez ser alguém melhor, o menino que sempre me mostrou que era o cara perfeito.... estava semi-nu ao lado da menina mais podre que pode existir no mundo, a menina que eu não suporto, a Hillary.

Aquilo foi o choque muito, muito grande pra mim. Eu fiquei sem ação na hora, só escutei o Joe falando ‘Sai, deixa eu ver... e meu Deus!’. Eu não conseguia me mexer, estava paralisada com aquela cena lamantável, Joe deu uns empurrões no irmão, que acordou como se nada tivesse acontecido e Hillary... aquela cobra também acordou. Eu apertava minhas mãos como se fosse explodir, fechei os olhos devagar e respirei fundo. Pronto, foi o bastante para me dar forças, eu pulei em cima dos dois gritando como uma louca.

- SEU MENTIROSO! – eu gritava enquanto dava um tapas no Nicholas que estava assustado - VACA, CACHORRA! – eu gritava batendo em Hillary que se tentava se levantar.
- YASMIN, PARA! – Joe falou, tentando me segurar mas não adiantava.
- Amor, calma! Calma, deixa eu explicar! – Nicholas parecia ter se dado conta do que estava acontecendo.
- NAO ME EXPLICA NADA NÃO, SEU FALSO! EU TE ODEIO NICHOLAS, EU TE ODEIO! – eu parei vendo que aquilo não levaria a nada, meu rosto estava quente e eu pudia ver que iria chorar.
- Você é um idiota cara! – Joe falou enquanto ele e Ruth me tiravam de dentro da barraca.
- Amiga, vamos embora. – Ruth falava me puxando.
- Yasmim, deixa eu falar com você! – Nicholas gritou saindo na barraca e segurando meu braço.
- Não! – eu o encarei e pude ver que ele estava se cobrindo com um lençol – Não me procure nunca mais! – eu sai correndo sendo observada pelos outros alunos chocados.

12° Capítulo - DTDA

Quando Setembro começou, todos nós tivemos uma surpresa e tanto! O colégio iria promover um acampamento dentro da escola. Todo mundo se animou né, aquilo ia ser bem divertido... mas eu tinha um pressentimento ruim sobre tudo isso. O Nicholas dizia que era besteira, que era só porque eu não queria ter que dormir longe da minha cama, ele sabia que eu amava a minha cama, mas não era por isso. Eu não sabia ainda pelo que era.

A semana passou rápida para todo mundo, ninguém conseguia pensar em outra coisa a não ser o grande acampamento que aconteceria nos próximos dias, iriamos ficar na escola desde sexta feira até segunda, quando iríamos embora depois das aulas. Eu estava impressionada do jeito como Alex passou a ser gentil comigo, ele me olhava e sorria e falava sempre um ‘oi bom dia’! Nicholas não gostava nada daquilo, mas o que eu podia fazer? Ele estava sendo gentil, eu não iria destratá-lo.

E rapidamente chegou sexta-feira, após as aulas todos dormiríamos no colégio. Meninas dormiriam separadas dos meninos, sim lógico! Esse colégio ainda tinha alguma coisa boa, eu pensava. De manhã quando todo mundo acordou, tínhamos atividades que valeriam pontos, ou alguma coisa assim. Nicholas ficou o tempo inteiro colado em mim, ele não desgrudava um só minuto, tudo bem se eu estivesse com vontade de ficar 24 horas o ouvindo dizer que estava amando tudo aquilo. Tudo bem, eu tenho que admitir que não estava em um bom dia.

A noite logo chegou e o pessoal ficou mais calmo... e eu também. Fiquei conversando com o Nicholas sobre nós dois, de como o tempo tinha passado e de como eu gostava de ficar com ele. Naquela noite, eu falei tudo o que eu sentia pra ele, que ficou muito feliz e me deu um longo beijo.

Domingo chegou e todos comemoramos, porque teria sorvete de graça na escola. Eu provei milhões de sabores, já estava até enjoada só de sentir o cheiro do sorvete, a noite teria uma festa na escola. Nós ajudamos a decorar a quadra, que seria onde aconteceria a festa. Tudo estava lindo demais, o pessoal tinha trabalhado bastante, para tudo estar em ordem.

O diretor mandou que todo mundo fosse se arrumar, e assim fizemos. Eu e Ruth terminamos de se arrumar e ficamos esperando os meninos que estavam demorando muito pelo visto. Com certeza estariam brigando por alguma roupa, ah eles não eram fáceis sabe. Nicholas terminou de se arrumar e veio, ele nos avisou que Joe iria demorar por causa do cabelo, a prancha não queria ligar e ele estava desesperado. Eu ri quando ele disse isso, eu sempre soube que aquele cabelo era falso, a Ruth ficou um pouco revoltada, porque isso era uma das coisas que ele preferia não comentar. Ela não aceitava muito bem essa coisa dele de ‘fazer o cabelo’... mas vai entender né? Deixa ele ué.

Depois que um tempo Joe, super atrasado chegou, fomos para o local da festa. Dançamos, comemos e bebemos refrigerante! Eu estava mooorta de cansada, já eram 11 e pouco da noite quando eu fui para meu ‘mundinho’ dormir. O Nicholas me disse que iria falar com o irmão alguma coisa que esqueçeu e depois ia dormir também. Eu estava com tanto sono que dormi direto e nem vi a hora que a Ruth chegou.